Atingir o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional é o desejo de todos, mas quase sempre muito difícil de colocar em prática. Nos “tempos modernos”, esse objetivo se tornou ainda mais complexo com a chegada da tecnologia móvel, que criou um desafio extra para quem encontra dificuldade em se desligar do trabalho, uma vez que ela nos deixa conectados, praticamente, 24 horas por dia.
Uma pesquisa encomendada pela Ernst & Young (EY), uma das maiores empresas de serviços profissionais do mundo, envolveu aproximadamente 10 mil trabalhadores de oito diferentes países e os resultados comprovaram: mais de um terço deles considera mais difícil separar as vidas pessoal e profissional hoje do que há 10 anos.
Isso se torna especialmente complicado em se tratando de profissionais autônomos, freelancers, liberais e empreendedores porque, diferentemente dos trabalhadores “convencionais”, a segmentação das horas de trabalho praticamente inexiste. Os que trabalham em casa enfrentam obstáculos ainda maiores. Os escritórios compartilhados, nesse sentido, surgem como uma forma de separar ambientes (de trabalho e fora dele) o que, por efeito, aumenta a qualidade de vida. Conheça as principais interferências dessa modalidade no cotidiano de quem opta por ela:
Casa e trabalho, cada um no seu lugar
A ideia do home office e dos escritórios virtuais cativa muitas pessoas, mas, embora ela funcione bem para alguns, outros sentem dificuldade em deixar suas mesas, uma vez que já estão em casa e não existe a obrigatoriedade de “sair do trabalho”. A consequência? Um pouco de exagero nas atividades laborais e pouco tempo para si mesmo e para a família. Os escritórios compartilhados, então, ajudam a traçar uma linha entre as “duas vidas” – com muita eficiência, sem as distrações usuais de uma casa e sem o ritmo automático de um escritório convencional.
Sem estresse
Um bom escritório compartilhado é feito com mobiliário apropriado, infraestrutura de ponta, segurança e um rol variado de serviços e soluções corporativas. Enfim, pronto, limpo e organizado para que o profissional chegue e comece imediatamente a trabalhar, sem qualquer preocupação com os “bastidores”. Qualquer inconveniente que surja, resolvê-lo não é atribuição de quem trabalha no coworking, mas da empresa que oferece o espaço. Sem precisar se preocupar com manutenções ou atendimentos a suportes técnicos, evita-se o estresse – sabidamente muito prejudicial para a saúde.
Todo o apoio necessário
Quem trabalha sozinho, especialmente quem trabalha em casa, sabe que a operação de uma pessoa só é desgastante e toma um tempo precioso. Um dos grandes destaques dos escritórios compartilhados é o suporte que eles oferecem, que permanece mesmo quando se está ocupado ou fora do local de trabalho. Menos tempo dedicado ao atendimento telefônico, às correspondências e a outras tarefas burocráticas, também colabora para a sensação de bem-estar.
Mais do que o aspecto funcional, o convívio
Uma das habilidades indiscutíveis do coworking é a valorização do contato com outras pessoas e grupos. Quando sobra um tempinho para compartilhar experiências, trocar informações, desenvolver uma boa conversa ou tomar um café, esse instante também representa um novo fôlego para o trabalho e, para os profissionais da indústria criativa, para a inventividade.
Pausa para respirar
Todos, sem exceção, precisam de pequenas pausas ao longo do dia para beber água, esticar o corpo, respirar fundo, buscar o ar livre e um espaço de silêncio. No Office Inn, um dos highlights de nossa estrutura são as áreas ao ar livre que promovem contatos com a natureza (e com si mesmo) através de jardins, pergolados e muita natureza viva. Pensar em si mesmo e na própria saúde é também uma maneira de pensar na qualidade e eficiência do trabalho que se realiza.
A todos, desejamos um Carnaval com muita cor e qualidade de vida. Aproveite o feriado e lembre-se: para descansar ou brincar, não importa a fantasia. 🙂