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5 de abril de 2019
por Office Inn em Escritórios compartilhados

O futuro dos espaços de trabalho compartilhados

Espaços de coworking são parte integrante de futuras formas de emprego não padronizadas. Naturalmente, com o tempo, espera-se que eles sejam transformados para abrigar mais pessoas de diversas origens sob o mesmo teto. Mas, para onde essa transformação está nos levando? No post de hoje, apresentamos três tendências do mercado de coworking e escritórios compartilhados que têm tudo para moldar nossa compreensão futura do local de trabalho.

Quando o primeiro “espaço de coworking” oficial abriu suas portas em São Francisco, na Califórnia, em 2005, tinha capacidade de cinco a oito mesas disponíveis para dois dias por semana. De fato, levou um mês para o primeiro ‘colega de trabalho’ chegar. O espaço nasceu de uma ideia simples: manter a liberdade de trabalhar de forma independente, proporcionando a estrutura e a comunidade de trabalho com os outros. Essa ideia simples tomaria conta e floresceria nos espaços de trabalho ao redor do mundo. A história do coworking não é longa, mas seus crescimento é nada menos do que surpreendente. As estimativas do Global Coworking Survey 2018 mostram que o número de espaços de coworking está se aproximando de 19.000, com 1,7 milhões de pessoas trabalhando nesses espaços.

Olhando para além dos registros oficiais dos primeiros espaços de coworking, o conceito de espaços como esse remonta ao século XV. As oficinas da Bottega, sediadas em Florença, receberam cientistas, arquitetos, engenheiros, escultores e pintores para compartilhar conhecimento e aprimorar seu ofício. Independentemente do horário e local de funcionamento, é bem verdade que o mercado de escritórios compartilhados tem se esforçado para atingir um número esperado de 3,8 milhões de membros até 2020. Confira as tendências esperadas para esse setor:

Formação de novos ecossistemas

O portal Deskmag, especialista em coworking, afirma que os grandes players do varejo, por exemplo, já perceberam a necessidade de inovar seu modelo de negócios em shoppings centers. Um elemento-chave de sua estratégia de diversificação para 2030 são os espaços de coworking. Os pontos de venda de varejo estão desenvolvendo suas próprias marcas de coworking e formando ecossistemas de tecnologia de varejo que hospedam coworking, eventos e lojas pop-up. O Bespoke, em São Francisco, é um dos exemplos de um ecossistema de varejo onde membros corporativos e iniciantes trabalham juntos em setores como pagamentos, inteligência artificial, análises de varejo, realidade virtual e comércio eletrônico. Acredita-se que, em pouco tempo, essa tendência seja abraçada em nível global.

Atendimento especializado

Os resultados do Global Coworking Survey 2018 indicam que uma das tendências mais esperadas no mercado é o desenvolvimento de espaços de coworking de nicho e a diversificação de suas ofertas. De fato, há uma demanda crescente por espaços que atendam necessidades de uma comunidade específica (como o Office Inn faz com as áreas médica e jurídica, por exemplo). Um dos exemplos perfeitos de um espaço de nicho também vem de fora do Brasil. O Wing, em Nova York, é um espaço exclusivo para mulheres que já se expandiu para outras grandes cidades norte-americanas. Considerando as taxas de crescimento rápidas e longas listas de espera para alguns espaços de trabalho especializados pelo mundo, espera-se que trabalhar dessa maneira ajude pessoas a elevar seu nível de especialização, desempenho e inovação.

Cooperação em vez de competição

Escritórios compartilhados representam não apenas uma solução criativa para a inovação de modelos de negócios. Parcerias têm se tornado uma tendência marcante no setor, especialmente aquelas firmadas entre os gigantes. A quinta maior empresa de construção do mundo, a Skanska, por exemplo, vai abrir o maior centro de inovação da Escandinávia. Dessa parceria entre uma empresa imobiliária corporativa e o mercado de coworking espera-se como resultados ambientes bem servidos, espaços mais bonitos e melhor experiência para o usuário. A Amsterdam Spaces, uma das maiores fornecedoras de espaços de coworking na Holanda, com presença internacional em Londres, Nova York, Melbourne e Sydney, segue a mesma estratégia. Em parceria com o Facebook e o Uber, foi criado um “clube de trabalho” no qual empresas de tecnologia, instituições jurídicas e financeiras e comunidade autônoma podem colaborar e transferir conhecimento.

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