Mais em alta do que nunca, os coworkings nunca param de surpreender. Aqui no Office Inn estamos sempre de olho nas novidades mundiais, até porque tudo o que surge nesse mercado nos inspira a melhorar e incrementar nossos serviços. O que vamos apresentar no post de hoje não é propriamente uma novidade (uma vez que existe há 13 anos), mas demonstra como a segmentação dos escritórios compartilhados, sobre a qual já tratamos aqui, tem espaço cada vez maior nessa área.
Acredite, em Manhattan e no Brooklyn, em Nova Iorque, há um coworking (ou workplace, como ele se apresenta) destinado especialmente (e somente) para escritores, novelistas e poetas. Ao contrário do que prega a maioria dos espaços, lá é absolutamente “proibido” conversar. O silêncio total é garantido como uma das premissas da empresa, que oferece um espaço completamente silencioso, sem dispositivos barulhentos, telefones tocando, conversas ou qualquer outro ruído, tal como as bibliotecas costumam ser.
Café e chá ilimitados, além de uma cozinha na qual é possível armazenar as bebidas e comidas favoritas ajudam a compor a atmosfera típica e necessária a escritores. Outras amenidades incluem internet wi-fi ultra-rápida, impressora à vontade (basta levar as próprias folhas de papel), chocolates e doces (segundo a empresa, essenciais no processo de escrita) e uma sala exclusiva para telefonemas privados ou entrevistas que sejam necessárias ser feitas, corroborando a ideia de que se desconectar completamente nem sempre é um bom negócio.
Entendendo a necessidade de expandir os negócios para além da hospedagem de escritores, a empresa é reconhecida por entrar a fundo nesse universo. Por isso, promove mesas redondas de agentes, leituras, serviços editoriais internos e eventos com os próprios membros. Tudo isso, parece dar ótimos resultados. Segundo a empresa, todos os usuários do espaço são escritores, o que contribui para a criação de uma comunidade especial de pessoas afins. Com profissionais sempre conectados através de referências e grupos privados de mídia social, a rede de usuários e ex-usuários soma mais de 1500 escritores.
Como boa parte do público é composta por profissionais freelancers, reconhecidos pela flexibilidade, os escritórios da empresa funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana. O ineditismo do projeto se transformou, inclusive, em uma matéria publicada em março de 2017 pelo jornal The New York Times, que destacou o alto poder de concentração promovido pelo coworking e seus diferenciais. Ainda que não seja necessário ser um escritor já publicado, para associar-se é preciso demonstrar ser um profissional sério e fornecer referências.
Oferecer mais opções para necessidades específicas é um dos grandes papéis dos coworkings que optam pela segmentação total ou parcial, como é o caso do Office Inn, que oferece serviços próprios para a área médica e da saúde. O mercado já provou a alta aceitação desses espaços. Hoje, podem ser encontrados coworkings familiares (nos quais é possível levar os filhos), gastronômicos, femininos, de beleza e de saúde, por exemplo. Esses espaços de nicho ganham expressividade à medida em que o dinamismo do mercado de escritórios compartilhados avança e representam, sem dúvida, uma possibilidade maior para que o profissional se destaque na área em que atua.
Esperamos que você tenha gostado de saber que, enquanto o céu for o limite para a imaginação, os coworkings só vão encontrar espaço para crescer.