Uma tendência mundial que inspira a cuidar melhor de si mesmo e da natureza. Esse é o slow living, um estilo de vida e um comportamento de produção e consumo. A ideia do movimento é resgatar valores simples e reais enquanto se busca uma existência mais desacelerada, equilibrada, com significados, realizações, senso de propósito e de comunidade. O slow living é, em essência, a sintonia entre corpo, mente e espírito, com autoconhecimento e autocuidado. Descubra formas simples de praticá-lo e, de quebra, reduzir os efeitos do estresse no dia a dia:
- Um bom ponto de partida é eliminar os excessos e os “desperdiçadores” de tempo. Ou seja, tudo aquilo que não tem mais utilidade no dia a dia e ocupa lugares desnecessários na casa. Maior organização espacial também representa maior clareza mental.
- Nessa era em que tudo parece tão importante, volte a priorizar o que realmente importa (relações familiares, contatos saudáveis, contato com a natureza e com a vida animal, trabalhos que promovam realização pessoal e profissional).
- Foque em fazer menos coisas ao mesmo tempo, porém, com mais qualidade. A ideia aqui não é fazer em ritmo mínimo, mas na velocidade certa, saboreando as horas e os minutos ao invés de apenas contá-los.
- Ande e pedale mais pela cidade, reparando nas coisas ao redor. Caminhe por praças e parques respirando o ar puro.
- Cultive em casa uma hortinha de ervas e colha direto do pé na hora de cozinhar. Valorize os ingredientes locais, naturais e saudáveis. Opte sempre por uma comida boa, saborosa, de qualidade e limpa (sem agrotóxicos e conservantes).
- Viva o momento presente, tentando não antecipar preocupações. Sempre que possível, se for esse o seu caso, se reencontre com as raízes do interior.
- Reveja seus hábitos de consumo e priorize comidas e bebidas orgânicas.
- Dedique um tempo diário para cuidar de si mesmo e busque valorizar a real beleza, evitando padrões de perfeição irreais.
- Não force acontecimentos. Praticar o slow living não tem a ver com viver devagar, com preguiça, sem fazer nada direito ou produzindo pouco. Significa ter consciência de que o tempo é precioso e, por isso, precisa ser vivido com qualidade. Assim como as estações do ano e as frutas de cada época, tudo tem seu ritmo natural, até nós, como pessoas. Por isso, é inútil forçar os ritmos da vida. A arte de viver consiste em aprender a dar o devido tempo às coisas.
No próximo post vamos dar dicas de como aumentar e melhorar a produtividade, sem tornar o dia a dia ainda mais corrido. Sim, é possível! 🙂